Exemplos práticos de geração de leads B2B em Fintech
No ambiente competitivo das fintechs brasileiras, conquistar novas oportunidades de negócio é uma inquietação constante para equipes de vendas e marketing. O crescimento acelerado desse setor, aliado à sofisticação das soluções oferecidas, faz com que o desafio de encontrar e engajar empresas potencialmente interessadas seja cada vez maior. Métodos tradicionais já não atendem ao novo perfil de decisão nas empresas. Aqui, a geração estruturada e confiável de contatos estratégicos assume papel fundamental, mas como aplicá-la, na prática, em uma fintech?
Panorama das fintechs e geração de oportunidades
O Brasil presenciou uma verdadeira explosão de fintechs nos últimos anos, dinamizando a oferta de serviços financeiros e impulsionando a concorrência com bancos tradicionais. Segundo dados do IBGE, o país conta cada vez mais com empresas de alto crescimento nos setores de tecnologia e serviços, e isso se reflete diretamente na busca de estratégias para conquistar o mercado B2B.
Empresas B2B precisam de precisão: vender para organizações é bem diferente da venda para consumidores finais.
A jornada comercial é mais longa, os decisores são múltiplos e os processos envolvem, quase sempre, provas de conceito, validação técnica e acordos personalizados. Um estudo da Universidade Federal do Paraná analisou o comportamento no setor de iluminação LED, mas as conclusões aplicam-se também a fintechs: a conversão passa por critérios técnicos, testes e muita comprovação. Isso reforça: qualidade no contato inicial e dados confiáveis são imprescindíveis para encurtar o ciclo de vendas e trazer resultados concretos.
Personalizar a busca: perfil ideal, persona e ICP
Antes de montar uma lista de leads ou iniciar qualquer esforço de prospecção, é indispensável entender quem é o cliente ideal. O conceito de ICP (Ideal Customer Profile) ganhou espaço pela capacidade de guiar estratégias, filtrando o mercado para concentrar energia nos segmentos que fazem sentido para o negócio.
Nas fintechs, o ICP pode considerar porte da empresa, volume de transações, segmento (indústrias, varejo, transportes), localização ou nível de digitalização. O desenho da persona, ou seja, a representação do decisor dentro da empresa, é tão valioso quanto.
- Cargo e função: CFOs, diretores financeiros, controllers e donos de empresas geralmente lideram decisões em pagamentos, recebíveis e crédito.
- Desafios e objetivos: Reduzir custos operacionais, automatizar fluxos ou buscar alternativas de crédito são motivadores frequentes.
- Jornada de compra: Inclui etapas de pesquisa, comparações técnicas e necessidade de demonstrações práticas.
Conectando ICP à geração de oportunidades reais
Empresas como a Data Stone priorizam essa abordagem, automatizando a seleção de leads que de fato têm potencial de compra. Dessa forma, evita-se perder tempo com contatos desalinhados, algo comum em listas genéricas.
O segredo da geração assertiva está em conhecer profundamente quem se deseja atingir.
Como construir uma lista de leads relevante para fintechs
O processo de levantar empresas e contatos estratégicos foge do improviso e exige um método. Para fintechs, algumas fontes são mais eficazes:
- Dados públicos: Informações de CNPJ, dados da Receita Federal e de órgãos reguladores auxiliam a identificar empresas ativas e segmentos promissores.
- Eventos, webinars e associações: Participar de associações setoriais (ABFintechs, instituições de pagamento etc.) e eventos segmentados fornece acesso a tomadores de decisão e compradores em busca de inovação.
- Ferramentas de dados: Soluções como a Data Stone permitem filtrar por critérios avançados (tecnologia adotada, faturamento estimado, número de funcionários), otimizando tempo e assertividade.
Transformando planilhas incompletas em aliados de vendas
Nem sempre é possível começar do zero. Muitas fintechs recebem leads por inbound com dados faltando, apenas o e-mail, sem telefone ou nome do decisor, por exemplo. O módulo de enriquecimento da Stone Station resolve este problema: ao subir uma planilha, a solução recupera e valida informações-chave, até mesmo preenchendo cargos e perfis de LinkedIn. Isso eleva o aproveitamento das oportunidades vindas de marketing digital ou eventos e aumenta a taxa de conversão nas etapas seguintes.
A cadência de outreach e o contato multicanal
Após definir a lista, o próximo passo é alcançar esses contatos de maneira estratégica. O termo cadência de outreach se refere à sequência de tentativas planejadas de aproximação, que pode envolver e-mail, telefone, WhatsApp, LinkedIn e até redes menos convencionais, como Telegram para negócios.
- E-mail personalizado: Mensagens diretas, contextualizadas, destacando benefícios claros para o desafio do leitor.
- Ligações consultivas: Abordagem respeitosa, buscando entender a operação do lead antes de apresentar soluções.
- Interação social: Engajamento através de LinkedIn, comentando notícias do setor, parabenizando projetos e sugerindo conteúdos alinhados.
A expectativa do lead B2B é receber contato relevante, não só volume.
Exemplo prático brasileiro: fintech de crédito consulta e valida leads
Considere a experiência de uma fintech de crédito empresarial com foco em pequenas e médias indústrias: a empresa enfrenta envio de formulários online com dados incompletos, como razão social errada ou e-mails genéricos. Ao adotar ferramentas de validação cadastral, como o módulo de consulta da Data Stone, passou a rejeitar contatos inconsistentes ainda na entrada, otimizando o tempo dos SDRs e aumentando o índice de agendamentos para reuniões qualificadas.
O papel do inbound no funil B2B financeiro
No centro das estratégias digitais, o inbound marketing ganhou destaque e é muito adequado ao mercado B2B, conforme abordado em nosso blog. O processo consiste em atrair visitantes por meio de conteúdo relevante, convertê-los em leads e nutrir esse relacionamento até o momento da venda.
E-books e webinars: Geração de leads a partir de materiais educativos, muito consumidos por decisores que buscam atualização técnica.- Landing pages específicas: Captação de oportunidades segmentadas, com formulário adequado ao ICP da fintech.
- Nurturing (nutrição) automatizada: Fluxos que educam e qualificam o possível cliente antes mesmo do contato humano.
Segundo pesquisa do Centro Paula Souza sobre fintechs brasileiras, a confiança é fator crítico: conteúdos educativos ajudam a construir reputação e credibilidade no setor financeiro. Isso faz com que estratégias mistas, combinando inbound e inteligência comercial, ganhem força na geração de contatos prioritários.
Como desanonimizar visitantes e transformar em oportunidades?
Outro ponto notável é o uso de soluções de desanonimização, como o Data Reveal, desenvolvido pela Data Stone. A ferramenta identifica empresas visitantes do site, recupera dados do visitante e qualifica o lead, mesmo que este não tenha enviado nenhum formulário. Assim, equipes de inside sales podem abordar organizações que demonstraram interesse real e recentidade, multiplicando as chances de abertura ao contato.
Medição de resultados e ajustes contínuos
A geração de negócios B2B, especialmente para fintechs, é um processo de melhoria constante. Nem toda abordagem funciona da mesma forma em todas as fases. Monitorar indicadores, como taxa de resposta, qualificação e ciclo de vendas, permite ajustes rápidos.
Cada etapa revela aprendizados valiosos para ampliar o sucesso futuro.
No artigo como gerar novos negócios B2B no contexto financeiro, abordam-se métricas relevantes e exemplos de experimentação prática, característica marcante de times que crescem com rapidez.
Prospecção avançada: cálculo do mercado e listas de alto valor
Em operações maduras, estimar o total de mercado a ser atingido (TAM/SAM/SOM) é decisivo. O módulo de prospecção B2B da Data Stone permite cruzar recursos geográficos, maturidade digital, dados financeiros e outros parâmetros – gerando listas precisas de alto valor.
Exemplo concreto: uma fintech que atua com antecipação de recebíveis utiliza o cálculo de SOM para focar apenas em empresas do setor de transportes no Sudeste que faturam acima de R$ 20 milhões por ano. O resultado? Campanhas muito mais certeiras e equipes comerciais direcionadas ao prospect ideal.
Resumo executivo
No cenário B2B das fintechs, o simples envio em massa de e-mails não basta. É a combinação de inteligência comercial, automação e análise de dados que permite encontrar os melhores leads e construir relacionamentos sólidos.
- Entender o ICP e as dores da persona é o começo de toda iniciativa de crescimento;
- Ferramentas para consulta e enriquecimento de dados multiplicam o aproveitamento da base de contatos;
- A cadência de contato multicanal mostra respeito ao tempo do prospect e aumenta as taxas de resposta;
- Conteúdo relevante e iniciativas de inbound impulsionam reputação e abrem portas mesmo para fintechs pouco conhecidas;
- Medição de resultados e validação contínua mantêm a estratégia evoluindo.
Para cases, dicas e informações sobre crescimento em fintechs, confira conteúdos como a importância das fintechs no Brasil e estratégias digitais para gerar leads qualificados, ambos no blog da Data Stone.
Se sua fintech busca qualidade, integração e insights sólidos para novos negócios, explore as soluções da Data Stone, conheça nossos módulos e descubra como potencializar a prospecção do seu time comercial.
Perguntas frequentes sobre geração de leads B2B em fintech
O que é geração de leads B2B?
A geração de leads B2B é o processo de identificar, qualificar e atrair empresas que têm potencial de se tornar clientes de outra empresa. No contexto de fintechs, esse trabalho foca em criar relacionamentos com organizações que buscam soluções inovadoras no setor financeiro, usando dados de mercado, segmentação e múltiplos canais de comunicação.
Como captar leads qualificados em Fintech?
A captação de leads qualificados começa com a definição do ICP, uso de dados confiáveis e automação das etapas de pesquisa e abordagem. Ferramentas como as da Data Stone auxiliam na filtragem de empresas compatíveis e na validação cadastral, enquanto campanhas de inbound marketing e eventos de nicho ajudam a atrair decisores engajados.
Quais são as melhores estratégias para Fintechs?
Entre as práticas que mais funcionam estão: personalização da lista de prospects, construção de cadência de contatos multicanal (e-mail, telefone, redes sociais); produção de conteúdo educativo para ganhar confiança e uso intensivo de análise de dados de mercado. Sempre que possível, é recomendável fazer testes e mensurar resultados, adaptando rapidamente o processo.
Vale a pena investir em geração de leads?
Sim. Para fintechs, investir em inteligência comercial reduz desperdício de tempo, eleva a taxa de conversão e permite comunicar melhor sua proposta de valor. Estratégias bem desenhadas resultam em vendas mais rápidas e clientes mais aderentes ao serviço oferecido.
Onde encontrar exemplos práticos de geração de leads?
Exemplos reais podem ser encontrados em artigos do blog da Data Stone e em estudos como os relatórios sobre conversão B2B e análises de marketing digital em fintechs.
